S.O.S RIO PARAÍBA DO SUL
A Alerj - Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro debate nesse momento, 1/12, o Projeto de Lei que ameaça flexibilizar a proteção das margens do Rio Paraíba do Sul, rio que é responsável diariamente pelo abastecimento de água de 11 milhões de pessoas.
Para o Movimento Baía Viva não resta dúvidas que o objetivo deste PL é desproteger e vulnerabilizar do ponto de vista legal o estratégico Rio Paraíba do Sul para atender aos interesses econômicos da extremamente poluidora Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que mantém ilegalmente junto com a anglo-americana HARSCO METALS um enorme depósito de lixo químico (formado por escória de aciaria oriundo do seu processo de produção) com um volume de mais de 4 milhões de toneladas que está localizada a apenas 50 metros do espelho d'água deste manancial.
Estas enormes pilhas de resíduos industriais não param de crescer diariamente e já está em média com 40 metros de altura e uma extensão de mais de 270 mil metros quadrados. Estima-se que diariamente chegam cerca de 100 caminhões de escória neste depósito ilegal de lixo químico que em caso de um desmoronamento, deslizamento ou afundamento do solo, poderão provocar um colapso hídrico no sistema de abastecimento de água potável do estado do Rio de Janeiro já que 11 milhões de pessoas, ou seja 70% da população fluminense, depende exclusivamente deste manancial. Também a especulação imobiliária e a instalação de novas indústrias poluidoras poderão ser liberadas pelas prefeituras a bel prazer nas margens do Rio Paraíba do Sul, caso este PL absurdo seja aprovado.
Além dos movimentos socioambientais de Volta Redonda, de outros municípios do sul fluminense, do Movimento Baía Viva, moradores e pesquisadores, também o Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ,) por meio de um laudo técnico, se posicionou contrário à aprovação do antiecológico PL 6475/2022.
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