segunda-feira, 27 de julho de 2015

Pelo Resgate Do IASERJ !!! * Antonio Cabral Filho - Rj

PELO RESGATE DO IASERJ 
NÃO ESQUECEREMOS!
Em 14 de julho completaram-se 3 anos da desativação do Hospital Central do IASERJ, que se constitui em mais um crime contra a saúde pública no qual no qual se perderam 15 vidas. Sob o comando de Sérgio Cabral, Pezão e Sérgio Côrtes, então secretário de saúde e que hoje ocupa um cargo executivo na Rede D'OR, o IASERJ foi alvo de uma negociata de R$500 milhões para sua posterior demolição. Para obter a aprovação da população, o governo justificou a extinção dizendo que ali seria construído um centro de pesquisa do INCA, que na verdade só ofereceria pouco mais de 20 leitos. A realidade hoje é que as obras estão paralisadas por desistência da empreiteira envolvida em corrupção investigada pela operação Lava Jato. No INCA faltam medicamentos, profissionais, equipamentos, leitos em CTI, além de estar na mira da privatização.

A extinção do IASERJ contou com a participação do JUDICIÁRIO com uma liminar autorizando a retirada de pacientes com a presença da tropa  de choque dentro e fora do hospital, além da demora proposital na resposta às liminares contra a demolição, enquanto esta avançava. O MINISTÉRIO PÚBLICO TAMBÉM FOI CÚMPLICE (!), já que aceitou o plano de contingência do governo para remoção dos pacientes quando sabia da carência de leitos na rede pública. A população perdeu um serviço com mais de 400 leitos, serviço de pronto atendimento, e tratava também de casos de câncer. Atualmente, 60% das pessoas que procuram o plantão JUDICIÁRIO para conseguir leitos em CTI morrem antes da internação!
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A elite no congresso aprovou, com o apoio da grande mídia, a redução da maioridade penal, mas os verdadeiros criminosos são os de colarinho branco eleitos com os milhões de empresas, como operadoras de planos de saúde, bancos, empreiteiras e latifúndios, que surrupiam os recursos públicos para engordar suas contas privadas e secretas em paraísos fiscais, como foi a farra da FIFA, denunciada pelos movimentos sociais, reprimidos pelas bombas do governo FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL, por dizerem a verdade nas ruas. Esse ESTADO(governo) assassino mata pobres e negros com suas polícias todos os dias nas favelas e periferias do país inteiro e mata também no SUS sucateado, roubado e privatizado. É o nosso verdadeiro inimigo, que nos rouba o direito à saúde, moradia, educação, transporte e uma vida digna. 

A RESPOSTA A ESSES CRIMES
cometidos contra o povo tem de ser a pressão e a organização popular, através de entidades e comissões de luta. 
REAJA!
Não aceite como natural o mal que as elites  no poder nos causam.

QUEREMOS O IASERJ DE VOLTA AO CENTRO!
A VIDA NÃO SE NEGOCIA!
SAÚDE NÃO É MERCADORIA!
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE!
POR UM SISTEMA DE SAÚDE 100% PÚBLICO E DE QUALIDADE!!
PUNIÇÃO AOS CRIMES DO ESTADO!
NÃO À CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS!!!

MUDI - MOVIMENTO DE MORADORES E USUÁRIOS EM DEFESA DO IASERJ/SUS
mudiaserj@gmail.com e facebook
BLOG
mudiemdefesadoiaserj.blogspot.com.br 

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sábado, 25 de julho de 2015

Retrato Humanizado: Qaundo o "Normal" Vira Extraordinário * Antonio Cabral Filho - RJ

RETRATO HUMANIZADO
RADIS
Ana Claudia Peres
www.ensp.fiocruz.br/radis 
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A relação médico - paciente devia ser assim, olho no olho, confiança total, sensação de segurança, gratidão, tudo isso explícito no gesto mais simples de chegar e falar com o Doutor, sair e lhe agradecer, tudo com aquela naturalidade que deixa ambas as partes felizes com aquele encontro.
Mas não é essa a realidade, infelizmente.  Tão infelizmente que um "flash" de tranquilidade vira espanto nas redes sociais, como é o caso da foto acima.
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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Remédios Vencidos: Quem É o Pai Da Criança? Antonio Cabral Filho - RJ

Descarte É 
Responsabilidade 
De Quem?
RADIS
liseane Morosini
www.ensp.fiocruz.br/radis 
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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Vergonha É Não Ter Vergonha * Antonio Cabral Filho - RJ

VERGONHA
 É NÃO TER 
VERGONHA
!!!
VERGONHA
não é ter um 
GOVERNO VENDIDO,
não é ter um
EMPRESARIADO
DELINQUENTE,
não é ter uma 
FERROVIA
SUCATEADA,
não é ter 
BARCAS 
AFUNDANDO,
não é ter uma frota de
ÔNIBUS
CACARECOS
comandados por Seu Barata + Cabral+Paes & consortes;
não é ter um
METRÔ 
ABANDONADO.

VERGONHA,
meus irmãos,
é 
NÃO TER
POVO
!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

terça-feira, 14 de julho de 2015

12ª Conferência Municipal De Saúde Do Rio * Antonio Cabral Filho - RJ

12ª Conferência Municipal De Saúde Do Rio
Dias 17, 18 e 19 de julho
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A 12ª conferência municipal de saúde do Rio de janeiro será realizada nos dias 17, 18 e 19 de julho no Centro de Convenções Sul América, localizado na Cidade Nova. O tema deste ano será Orgulho de ser SUS: saúde pública de qualidade na cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o objetivo é mobilizar diferentes setores da sociedade, avaliar a situação da saúde, formular diretrizes e, com a participação popular, alcançar a otimização dos serviços de saúde.
Para a Conferência, são esperados cerca de 800 participantes e a expectativa é mobilizar cerca de quatro mil pessoas de forma direta. Informações por email comsaude@rio.rj.gov.br ou por telefone: 2976-2269 e 2239-0341.

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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Saneamento Básico / Direito Negado * Antonio Cabral Filho - RJ

RADIS
Saneamento é básico
www.ensp.fiocruz.br/radis 

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POR FAVOR, MEUS AMIGOS:
não façam como o CHICO, um amigo meu, que sempre que eu estou lendo a Revista RADIS, reclama: Pô Cabral, tu só lê isso... Só coisa de política, troço chato! 
Costumo dizer que a RADIS não é o "Posto Ypiranga", mas em termos de informação sobre saúde, pode acessar, que ninguém sai infeliz. Por favor...
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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Notícias da Cidade De Deus * Antonio Cabral Filho - RJ

Notícias Da Cidade De Deus 
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A "Cidade De Deus" 
ainda não está tão divina quanto todos gostaríamos, mas...

Eu bem poderia fazer aqui uma pseudo - matéria, dizer um monte de mumunhas, encher linguiça, como se diz na gíria jornalística, sociologar à vontade e dar a impressão de ser um jornalistaço, daqueles super - competentes, pronto para aparecer nas telas "grobais"; mas não. Não é isso que eu quero. Tudo que me interessa , hoje, é falar da CDD, da CDD que está "aqui dentro, batendo no peito", onde conheci dezenas de companheiros, todos militantes aguerridos, defensores da sua "comunidade", dos seus vizinhos, da sua família, participantes de muitas dezenas de "vaquinhas", vaquinhas para comprar remédios para alguém carente, para comprar cesta-básica para uma família desempregada, para fazer o enterro de alguém sem recursos, e sempre dando a sua colaboração de modo desinteressado, sem olhar " quem é quem", pois na hora H, somos todos iguais. E continuo tendo esse mesmo prazer em visitar meus amigos da Querida CDD, como fiz nesta última segunda - feira, na minha ida lá nos apês pra ver o meu filho, o meu neto, a minha nora e a amiga Eliane. Depois, saí passeando e passando em várias casas. Fui ver o Nelson, velho metalúrgico de memoráveis piquetes, passeatas e greves melhores ainda, lutas que travamos na batalha pelo pão de nossos filhos. Mas ao sair para embora, eis a surpresa, confira acima.
Encontrei um exemplar do jornal "A Notícia", do Portal da Cidade de Deus, www.cidadededeus.org.br , Ano V edição 10 maio-junho-julho de 2015. Ele estava sobre o banco no ponto de ônibus. Por algum tempo, fiquei olhando, olhando, e pensando cá com meus botões: eu já fiz isso! Lembrei-me do tempo em que para driblar a repressão da DITADURA, deixava jornais em lugares que as pessoas pudessem encontrá-los, como os pontos de ônibus. E é verdade. Já fiz e participei como redator, revisor, repórter, impressor e distribuidor de dezenas de jornaizinhos comunitários, como na favela da Mineira, na Mangueira, no Jacarezinho, em Manguinhos, na Rocinha e, por incrível que pareça: na CDD também. Mas isso foi em tempos de "DITADURA!". Como eu era membro de pastorais católicas, colaborava em órgãos de imprensa de vários núcleos religiosos pelo grande rio a fora, fosse aonde fosse. Ajudava aos meus irmão na organização de atividades, de quaisquer naturezas. Se tivesse que montar uma barraca com estacas fincadas no chão, eu ia para a cavadeira com o mesmo prazer com que ia para a máquina de escrever ou para o mimeógrafo ao produzir um boletim ou jornal. 

Peguei o jornal e comecei a folheá-lo. Achei-o bem feito demais para o meu gosto proletário de militante. Muitas cores, fotos coloridas, diversos tipos de letras, ilustrações desenhadas, margens de páginas muito grandes para quem está habituado a necessitar do espaço para escrever, metade de página ocupada por desenhos, se bem que com ótima intensão, pois as ilustrações refletem os dramas do ambiente, e o melhor foi encontrar vasto noticiário sobre os "trabalhos - projetos" desenvolvidos pela comunidade. Sinceramente, fiquei emocionado, pois em tempos "negros" não teríamos um jornal voltado para uma comunidade contando com tanta qualidade, seja na produção seja na promoção do seu movimento social. Constato a presença do Programa Farmanguinhos - FIOCRUZ, SOLTEC-Ufrj, Associação Semente da Vida, entidade privada sem fins lucrativos, além de conferir a quantidade de pessoas envolvidas no Projeto do Jornal: 34 integrantes! Isso no meu tempo dava pra tomar o poder. 
Mas o melhor disso tudo é que essa galera não precisa utilizar das armadilhas que eu e meus companheiros criávamos para dizer o que queríamos: seus artigos são assinados com seus nomes reais. Seus entrevistados não precisam de clandestinidade devido ao que dizem, não precisam de usar como disfarce o nome de uma pessoa senhora de autoridade blindada por um poder simbólico, como líder de alguma coisa, tipo FAMERJ, FAFERJ, CUT, GRUPO TORTURA NUNCA MAIS, ANISTIA INTERNACIONAL, ARQUIDIOCESE A ou B, bispo isso ou pastor aquilo, só para denunciarmos o que se passava no interior das favelas, pois além da repressão vinda da DITADURA MILITAR, tínhamos ainda os MILICIANOS organizados em Grupos de Extermínio, que contavam com a excelência dos TRAFICANTES, muitos dos quais ganharam pára-ráios de c... dedurando nossos irmãos como COMUNISTAS. Para ilustrar o que digo sobre os entrevistados, quero citar os nomes de Jó Resende, Chico Alencar e Irineu Guimarães, três apenas,  por terem sido exaustivamente utilizados como "entrevistados" só para não aparecermos como os denunciantes daquilo que escrevíamos. Ou seja, "púnhamos nas bocas deles, o que na verdade saía das nossas", ou morríamos e ninguém contaria essa "história...."
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