terça-feira, 27 de junho de 2017

Crivella Assalta o Rio * Antonio Cabral Filho - Rj

Crivella Assalta o Rio
Tem coisas que a gente não encontra explicações para elas: uma delas é a eleição do bispo Crivella da IURD do Bispo Macedo. 

Todo o povo carioca sabe que se trata de um poço de reacionarismo, um tipo de gente  que vê diabo pra todo lado. Exemplos: festa junina proibida nas escolas, se esquecendo de que faz parte do folclore brasileiro a comemoração das colheitas agrícolas desta época; corte de verbas do carnaval, prejudicando turismo, setor hoteleiro, gastronomia, diversões, meios de comunicação, publicidade etc; desvio de verbas para promoção do filme biográfico do seu bispo, merenda nas escolas municipais em risco de corte... e agora, o AUMENTO DO IPTU, que por incrível que pareça, foi uma de suas bandeiras eleitorais, inclusive acusando Marcelo Freixo de pretender elevar o valor do IPTU.
Mas mais assustador do que simplesmente querer mais dinheiro do contribuinte, é o fato estarrecedor de NÃO QUERER NEGOCIAR COM OS VEREADORES, chegando ao ponto de causar divisão até mesmo entre os vinte vereadores dos partidos que apoiaram a sua candidatura. Outra coisa estapafúrdia é querer aumentar a quantidade de imóveis devedores do IPTU usando a redução do valor de mercado dos imóveis populares, aqueles com valores até 260.000,00, geralmente localizados em áreas desvalorizadas da cidade, como encostas, baixadas pantanosas, lugares muito poluídos etc. Para se ter uma ideia, ninguém apoia a sua proposta, até o momento.

Mas como se tudo isso não bastasse, causa ainda maior estranheza o fato de o país estar vivendo uma de suas piores crises econômicas, sociais e políticas, com shoppings operando na linha do risco, alguns com até 1/3 de suas lojas fechadas, queda de faturamento no comércio generalizada, redução até do número de feiras temáticas, tais como gestante e bebê, parques de exposição simplesmente entregue às muriçocas, como o RIOCENTRO, que há tempos não ostenta um evento à altura de sua qualidade. A classe média pauperizada devido ao desemprego massivo no setor de mão-de-obra qualificada, e, pasmem, só o Senhor Prefeito deseja fazer caixa às custas desse quadro, com o município em franco deficit de prestação de serviços, sobretudo nas áreas fundamentais, tais como saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, assistência social, entre outros.
Mas, fica uma pergunta que não quer calar: sua igreja vai pagar impostos?
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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Proibição do Funk... * Deley de Acari - RJ

PROIBIÇÃO DO FUNK: PRA QUEM SABE LER UM (MC)PINGO É FUNK.



Esse senador e os vinte mil assinantes pedindo pra proibir o funk podem até tentar, pode ante conseguir. mas dificil é e será definir o que é funk, o que não é. Neste momento a um punhado de cantores e compositores gospels compondo e catando e gravando em ritmo de funk, vendendo centenas de milhares de cds...
Por uma questão de izonomia, se proibir um funk do Pingo ou do Teko terá que se proibir um funk gospel do Pregador Lou.
Basta que qualquer um de nós, meros mortais, entremos na justiça, pra proibir também um funk gospel que possa atacar deuses afros chamando-os de demonio.
E também será preciso tirar dos catalogos das gravadoras e proibir a execução do funks compostos por artistas brancos de classe média como fernanda abreu, lulu santos, ou por criolo. sem falar to disco só de funk da dupla claudinho e buchecha gravado por lulu santos.
O acaro é o apelido que Oxalá usa quando não quer dizer o próprio nome. Quis Oxalá que amanhã, no Evento Direito A Favela, no Museu da Maré, organizado pelo mandanto da vereadora Mariele Franco haverá duas mesas: uma sobre educação e cultura e outra sobre segurança publica e legalização das drogas.
Separadas, a duas tem algo em comum. Pro "estado" e pra elite dominante branca racista educação e cultura são problemas de segurança pública, não de educação e cultura por si mesmas. Educaçao e cultura, bem entendido, do povo da favela e da periferia.
Proposições de leis como essa, e de outras formas de tentativa de proibição do funk, ja aconteceram e vão acontecer outras vezes, mas raramente acontecerão num momento particularmente conservador, militarizante, penalizador, racista, como o que vivemos e afeta principalmete, as raças e classes perigosas como as nossas de afrodescendentes.
O perigo permanente que representamos não se trata de uma paronóia, um delirio fóbico de uma elite branca burguesa racista que até hoje quase 130 depois da abolição ainda desfruta dos previlégios e riquezas adquridas parazitalmente desde a escraviidão.
Somos realmente um raça e classe perigosa enquanto não tomarmos pra nós pra os nossos tudo que se apropriaram como produto do nossa força de trabalho fisica e intelectual.
Uma lei de proibição do funk pode não vingar, mas servira de alerta, neste momento: que o funk não seja tornado, a voz e a motivaçao de um levante partido das favelas, não um levante dentro da ordem, mas um levante que rompa com a ordem atual.
No maximo será admitida a "revolução dentro da ordem." Desde que a CUFA, o AFROREGGAE ,que já ganharam a confiança da elite branca liberal, como pretos de confiança, estejam no controle,tudo bem. Desde que um Catra ou EMICIDA virem empresários, criem holdings pra controllar o pretinhos metidos a arttas dentro das favelas, tudo bem. Desde que o PCC ou a FAMILIA DO NORTE, Megacapitalistas do Crime, mantenham o funk e os funkeiros enquadrdos, fazendo apopogia ao capital criminal e seus joelys e marcelos odebrxis do crime globalizado, mesmo na ilegalidade tudo bem. Desde que o funk do mal seja funk do bem pra quem é do mal, desde que o funk do bem seja funk do mal pra quem é do mal, desde que o funk, os fankeiros, os gostadores do funk, os patrões do funk matenham o funk maniqueista, antidialético, antirvolucionário, no maximo refromista, tudo bem.
tudo bem, mas por questões de segurança pública e do sono seguro e tranquilo das elites brancas eurocentricas neoescravagistas, o funk, como foi o samba e o soul music antes de serem domesticados e gentrificados, será um problema de segurança publica, das elites, não da segurança popular, nossa raça e classe perigosa e não de cultura como são a mpb, a musica classica o choro.


Em fim, essa lei de proibição do funk, vista ao pé da lei e da letra da lei, pra quem é funkeiro, ou não é mas gosta ou odeia, pra QUEM SABE LER UM (MC)PINGO É LETRA!. OU MELHOR: FUNK

sexta-feira, 16 de junho de 2017

RADIS 176: CEBES 40 ANOS * Antonio Cabral Filho - RJ

RADIS 176
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
- CEBES - 
http://40anos.cebes.org.br/ 
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